Inicio  /  Ciéncia Florestal  /  Vol: .31 Núm: n1 Par: 0 (2021)  /  Artículo
ARTÍCULO
TITULO

Carbono orgânico total e conteúdo de nutrientes no solo e na serapilheira no Parque Nacional da Tijuca, RJ

Ecila Mercês Albuquerque Villani    
Judicael Clevelário Júnior    
Nairam Félix Barros    
Roberto Ferreira Novais    
Agostinho Lopes Souza    

Resumen

As florestas da costa atlântica brasileira são pouco estudadas quanto às quantidades e à dinâmica de nutrientes. Os objetivos deste trabalho foram estimar os teores e conteúdos de carbono orgânico, Ca, Mg, K, Na, P e N no solo e na serapilheira dos ambientes de encosta e fundos de vale do Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ. Os processos de ciclagem de nutrientes nas encostas (ambientes mais oligotróficos) e dos fundos de vale (ambientes menos oligotróficos) também foram comparados. Foram estabelecidas 15 parcelas de amostragem, cada uma com 100 m², 10 em encostas (vertentes do Conde, das Cobras e da Tijuca), e cinco em fundos de vale (fundos de vale 1 e 2). O compartimento solo (nutrientes trocáveis/disponíveis e totais até a profundidade de 0,30 m) e o compartimento serapilheira (separada em horizontes O1 e O2) foram avaliados. O teor de carbono orgânico total no solo das encostas foi maior que o nos fundos de vale. Nas encostas, a serapilheira também apresentou maior biomassa, com separação nítida dos horizontes O1 e O2, o que não ocorreu nos fundos de vale. Aparentemente, a disponibilidade de nutrientes nos dois ambientes foi o que gerou tais diferenças, com a tendência de aumento nos teores no solo nos fundos de vale. Diferenças entre fundos de vale e encostas foram mais evidentes para o K. Os resultados deste estudo caracterizaram a área estudada como oligotrófica, embora com considerável potencial de reposição dos elementos perdidos por lixiviação.

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