Inicio  /  Ciéncia Florestal  /  Vol: .30 Núm: n3 Par: 0 (2020)  /  Artículo
ARTÍCULO
TITULO

Variações temporais na estrutura em fitofisionomias de Cerrado e Floresta Estacional Semidecidual em Curvelo, MG

Leovandes Soares da Silva    
Thiago José Ornelas Otoni    
Arthur Duarte Vieira    
Anne Priscila Dias Gonzaga    
Luciana Botezelli    
Milton Serpa de Meira Junior    
Israel Marinho Pereira    
Evandro Luiz Mendonça Machado    

Resumen

Este estudo teve como objetivo analisar a dinâmica da estrutura de espécies arbóreas e relacionar as mudanças com as condições edáficas em fitofisionomias de cerrado stricto sensu (de 2010 a 2015), cerradão (de 2010 a 2015) e floresta estacional semidecidual (de 2011 a 2015) em Curvelo, Minas Gerais. O inventário florestal considerou amostragens do tipo sistemática em 15 unidades amostrais de 20 × 50 metros no cerrado stricto sensu (CSS), 10 unidades amostrais 20 × 50m no cerradão (CD), CAS = 15,7cm) e 25 unidades amostrais de 10 × 40m na floresta estacional semidecidual (FES - CAP = 15,7 cm). Amostras de solo foram coletadas em todas as unidades amostrais para caracterização química e granulométrica. Nas três fitofisionomias, o número de indivíduos ingressantes foi inferior ao de egressos. No CSS, a área basal no inventário final foi superior à área basal inicial (23,675 ? 25,845m2/ha), devido ao incremento expressivo dos sobreviventes. Ocorreram reduções na área basal no CD (19,322 ? 17,008 m2/ha) e na FES (28,183 ? 28,148 m2/ha), decorrente da alta taxa de mortalidade. Nas três fitofisionomias, a mortalidade foi maior nas primeiras classes diamétricas. De forma lenta, o CSS e CD estão se recuperando pós-distúrbio (fogo), estão surgindo novos indivíduos (recrutas) e crescimento diamétrico dos sobreviventes. Durante o intervalo de 5 anos, não foi possível identificar a recuperação do número de indivíduos, enquanto que a FES sem distúrbio do fogo, a perda de indivíduos pela mortalidade e a inclusão de novos indivíduos pelo recrutamento foram mais equilibradas.

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