ARTÍCULO
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PISCICULTURA NO SUDOESTE DA AMAZÔNIA BRASILEIRA: O CASO DE RONDÔNIA EM 2009

Marcelo Rodrigues dos Anjos    
Vânio Carlos de Souza    
Roberto Claudio Santiago    
Nadja Gomes Machado    
Marcelo Sacardi Biudes    
João Ânderson Fulan    

Resumen

As pessoas nunca consumiram tanto peixe ou dependiam tão fortemente do setor para o seu bem-estar como o fazem hoje. O consumo mundial de peixe per capita subiu de 9,9 kg em 1960 para 19,2 kg em 2012. No entanto, o Brasil representou apenas 0,86% da produção mundial de pescado em 2009. A Região Norte liderou o cenário da pesca extrativa continental (54,6%) impulsionada pelo Amazonas e Pará em 2009, mas ficou em última posição na produção aquícola continental (10,61%) impulsionada pelo Amazonas e Rondônia. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi compreender a piscicultura no estado de Rondônia em 2009 a partir de um questionário aplicado aos produtores sobre a área de piscicultura em hectares, o número de peixes estocados, e a produção em toneladas. O estado de Rondônia produziu 11.455,67 toneladas de pescado em piscicultura em 2009. Porto Velho foi o município com uma das menores áreas e menor produção de piscicultura, mas o que teve maior densidade de estocagem; enquanto Mirante da Serra foi o município com maior área e maior produção de piscicultura, mas teve uma das menores densidades de estocagem. Por outro lado, Colorado do Oeste foi o município que teve a maior densidade de estocagem com menor área, mas sua produção aquícola foi intermediária comparada com os outros municípios. O setor de piscicultura é favorecido em Rondônia por causa da alta quantidade de ingestão de pescado na região Norte e as condições propícias de produção de organismos aquáticos. No entanto, é fundamental investimentos e incentivos por meio de políticas públicas para o aumento da oferta e do consumo deste alimento no Brasil, assim como a manutenção do padrão de ingestão nas regiões Norte e Nordeste ao apresentar alto consumo.

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