Inicio  /  Ciéncia Florestal  /  Vol: .31 Núm: n3 Par: 0 (2021)  /  Artículo
ARTÍCULO
TITULO

Enraizamento de Sequoia sempervirens (Cupressaceae) em função do padrão de miniestacas, substratos e regulador de crescimento

Mariane de Oliveira Pereira    
Marcio Carlos Navroski    
Alessandro Camargo Ângelo    
Gilmar Schafer    
Ramon Silveira de Andrade    
Carolina Moraes    
Gabriel de Souza    

Resumen

Sequoia sempervirens (sequoia) é uma espécie conhecida pela qualidade superior de sua madeira, sendo a produção de mudas por miniestaquia uma alternativa viável. O objetivo do trabalho foi avaliar a posição de coleta, presença ou ausência de folhas aciculares em miniestacas e a produção de mudas cultivadas em diferentes substratos e utilização de AIB. Foram utilizadas miniestacas de diferentes clones, oriundas de minijardim clonal. Para o padrão de miniestacas utilizou-se a porção lignificada, com média lignificação e pouca lignificação, na presença ou ausência de folhas aciculares, avaliando-se um clone. Em relação aos substratos, observou-se o comportamento de três clones e quatro substratos de marcas comerciais. Para o emprego de regulador de crescimento utilizou-se um clone e diferentes concentrações de AIB (0,0 a 5000 mg L-1). As miniestacas foram colocadas para enraizar em estufim e avaliadas aos 90 dias. Todos os experimentos foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, com posterior avaliação da porcentagem de sobrevivência; porcentagem de miniestacas com calos; porcentagem de miniestacas enraizadas e número de raízes emitidas por miniestaca enraizada. Miniestacas pouco lignificadas (ápice) com folhas aciculares apresentaram os melhores resultados para sobrevivência (96%) e enraizamento (94%); miniestacas muito lignificadas sem folhas aciculares obtiveram baixo enraizamento (10%). Houve considerável variação de enraizamento entre os substratos (66 a 100%) e o número de raízes foi mais influenciado pelo clone utilizado. Os melhores resultados foram observados naqueles com componentes mais orgânicos. O emprego de AIB na miniestaquia não foi significativo para nenhuma das variáveis analisadas. Miniestacas coletadas em porções apicais e com presença de folhas aciculares mostraram-se mais indicadas para trabalhos com a espécie. Para a seleção do melhor substrato deve-se observar o efeito clonal, priorizando-se substratos com composição mais orgânica. A utilização de AIB não influenciou positivamente o enraizamento de miniestacas, não sendo recomendado o seu uso.

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