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ARTÍCULO
TITULO

Avaliação da intensidade luminosa no desenvolvimento inicial de Leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit.)

Vanessa Decker    
Élcio Silvério Klosowski    
Ubirajara Contro Malavasi    
Alexandre Nunes    

Resumen

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes intensidades luminosas, proporcionadas por sombreamento natural em área de preservação permanente, no desenvolvimento inicial de mudas de Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit. O experimento foi conduzido na área de Captação 1 do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Marechal Cândido Rondon - PR, de 11 de setembro a 20 de novembro de 2007. As sementes, coletadas de árvores matrizes provenientes da região de Toledo-PR, foram submetidas à quebra de dormência com água a 80°C e semeadas em número de dez por vaso, estes foram distribuídos na área obedecendo ao delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 13 tratamentos correspondentes às intensidades luminosas e 10 repetições (vasos), totalizando 130 vasos. Após 10 e 20 dias da semeadura foram realizados desbastes, deixando-se 5 e 3 plântulas por vaso, respectivamente. Sessenta dias após a semeadura, as mudas foram coletadas para avaliações biométricas como: diâmetro do caule, altura da planta, número de folhas, área foliar, massa seca da raiz, caule e folha. Os resultados foram analisados por meio de análise de variância seguida de teste F e análise de regressão demonstrando existir uma relação polinomial de quarta ordem dos parâmetros biométricos com intensidade luminosa, em que a resposta da leucena foi mais significativa para intensidades iguais a 642 Lux e 2273 Lux, aproximadamente, que representam 0,90 e 3,19% da Irradiância Solar Global. Por se tratar de uma espécie pioneira, a leucena tenderia a apresentar um comportamento de maior desenvolvimento quando submetida a maiores intensidades luminosas, no entanto, os resultados obtidos durante 60 dias em que as mudas foram avaliadas, indicam também um bom desenvolvimento das mudas sob baixas intensidades luminosas, podendo ser considerada, nas condições em que o experimento foi conduzido, uma espécie secundária. Desta forma, este resultado também pode explicar o fato desta espécie ser considerada invasora.

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