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TITULO

CONTROLE DE FLOR ROXA (Echium plantagineum L.) E SELETIVIDADE À HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES EM CULTIVO DE AZEVÉM

Rodrigo Roso    
Nelson Diehl Kruse    
Caren Alessandra Müller    
Tiele Stuker Fernandes    
Eduardo José Ludwig    
Pablo Reno da Silva Sangoi    
Cassiano Vasconcelos dos Santos    

Resumen

O azevém (Loliummultiflorum Lam.) é uma gramínea de clima subtropical-temperado queapresenta bom desenvolvimento em qualquer tipo de solo, sendo muito utilizadocomo pastagem visando suprir o vazio forrageiro durante o período de inverno noRS. No entanto, algumas plantas daninhas interferem no desenvolvimento dessacultura, como por exemplo, Echiumplantagineum, que é uma espécie herbácea, bianual, pertencente à famíliaBoraginaceae. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia deherbicidas pós-emergentes, no controle de E.plantagineum e a fitotoxicidade na cultura do azevém. O experimento foidesenvolvido a campo durante os meses de julho e agosto de 2014. No local doexperimento foi realizado o cultivo de azevém e nessa área ocorria altainfestação da planta daninha E.plantagineum. Os tratamentos avaliados foram: saflufenacil (28 e 56 g ha-1de i.a); 2,4-D (806 e 1612 g ha-1 de i.a); metsulfurom-metílico (3 e6 g ha-1 de i.a); bentazona (600 e 900 g ha-1 de i.a) e2,4-D + metsulfurom-metílico (806 + 3 g ha-1 de i.a). Os tratamentosforam aplicados em pós-emergência do azevém e de E. plantagineum, com pulverizador costal pressurizado por CO2,equipado com barra de quatro pontas espaçadas 0,50 m, calibrado para a taxa deaplicação de 150 L ha-1. Asvariáveis analisadas foram controle de E.plantagineum, fitotoxicidade no azevém e massa seca da parte aérea (MSPA)de ambas as espécies. O herbicida 2,4-D apresentou os melhores percentuais decontrole de E. plantagineum em ambasas doses utilizadas, não proporcionando fitotoxicidade na cultura do azevém. Jáo herbicida saflufenacil apresentou controle ineficiente de E. plantagineum e proporcionoufitotoxicidade moderada no azevém, acarretando em diminuição da MSPA quandocomparado aos tratamentos com 2,4-D.

PÁGINAS
pp. 297 - 309
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