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Estéticas das redes: regimes de visualização no capitalismo cognitivo

Ivana Bentes Oliveira    

Resumen

As tecnologias de visualização de fluxos os mais diversos dão materialidade e tornam observáveis comportamentos complexos de interação. Zonas de intensidade, velocidades, concentração e dispersão de multidões ou indivíduos no espaço-tempo criando um mapa em fluxo de trocas. Independentemente do conteúdo pode se cartografar, identificar, quantificar e qualificar usuários, pontos, ?hubs?, trajetos, origem e destino desses fluxos. Essas tecnologias produzem representações visuais esteticamente surpreendentes com fluxos laminares, turbulentos, redemoinhos numa nova cartografia expressiva que muitos artistas contemporâneos começam a explorar. Estamos vendo surgir uma nova cartografia cognitiva que torna visíveis e sistematizáveis fluxos de veículos, pessoas, linhas do metrô, percursos para o trabalho e mesmo os fluxos mais turbulentos e aleatórios. As metáforas orgânicas e corporais também são recorrentes: o fluxo de tráfego sendo visto como um sistema circulatório com seu metabolismo, congestionamentos, coágulos, veias e artérias. Sendo que sistemas turbulentos e aleatórios produzem fluxos mais complexos de se visualizar/analisar.

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