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ARTÍCULO
TITULO

Tratamentos alternativos do efluente de uma indústria de celulose branqueada e papel.

Dorotéia Maria Martins Flores    
Sônia Maria Bitencourt Frizzo    
Celso Edmundo Bochetti Foelkel    

Resumen

Este trabalho procurou avaliar a eficiência de tratamento floculante com sulfato de alumínio ou cloreto férrico para o efluente bruto neutralizado de uma indústria de celulose e papel. A filtração do efluente, removendo fibras, finos, macromoléculas e flocos naturais, permitiu expressivas reduções da cor aparente, cor real e DQO do mesmo. Enquanto o sulfato de alumínio mostrou excelentes resultados, o cloreto férrico não teve bom desempenho. Deve-se otimizar as concentrações, as formas de agitação e a decantação dos flocos. Para as amostras testadas, na primeira seqüência de testes, concentrações com cerca de 2500 ppm de sulfato de alumínio (com 14 moléculas de água de hidratação) mostraram ótimos resultados para redução de cor aparente, cor real, DQO e cloretos. Conforme o previsto, na segunda seqüência de testes as concentrações de [Al2(SO4)3 . 14 H2O] diminuíram para todos os índices físico-químicos testados. A melhor concentração para pH, cor aparente e cor real foi de 1000 ppm filtrado, enquanto que para cloretos foi de 2000 ppm não filtrado, com o tempo de agitação de 1 minuto com alta velocidade e 15 minutos à baixa velocidade, com exceção da cor real que foi de 10 minutos à baixa velocidade. Como recomendação, sugere-se avaliar uma etapa seqüencial de filtração após clarifloculação/decantação. Com isso, o desempenho de um tratamento físico-químico de efluentes desse tipo será eficiente, apesar do custo envolvido na aquisição do insumo sulfato de alumínio.

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