ARTÍCULO
TITULO

Imagem, educação e cultura: a formação em fotografia pelas instituições formais e informais de ensino no país

Ricardo Silva de Hollanda    

Resumen

Síntese histórica dos antecedentes da fotografia e sua gênese na educação da imagem fotográfica no Brasil, com ênfase para as instituições que construíram e contribuíram para o desenvolvimento da fotografia em nosso país, em seus segmentos fundamentais - científico, artístico e documental. Considerações sobre a memória visual, impulsionadora da educação em fotografia documental e jornalística, como resultado do surgimento dos fotoclubes e agremiações na educação informal, fato ocorrido no eixo Rio-São Paulo a partir da década de 40, impulsionado pelo advento de revistas ilustradas. Considerações sobre o new journalism e sua contribuição na percepção fotodocumentarista, através de narrativas visuais pelo interior do país, na visão do fotógrafo. A consolidação da produção da imagem fotográfica e do fotojornalismo moderno no Brasil, na década de 1960, consequência das Oficinas de Fotografia criadas no MAM (Museu de Arte Moderna), a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), seguidos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O ensino formal e livre surge na década seguinte, com o Senac, a Alliance Française e, sobretudo, o Núcleo de Fotografia da Funarte, posteriormente Instituto Nacional de Fotografia (Infoto), criado em 1986, sob a gestão do pesquisador e fotógrafo Pedro Vasquez, que estimulou a criação de cursos e escolas de fotografia em todo o país. A experiência do projeto Programa de Referência Visual, implementado na UERJ pelo professor, pesquisador e fotógrafo Ricardo de Hollanda, que gerou, em 2006, o Laboratório de Pesquisas em Imagem Documental e Jornalística, com o objetivo de produzir, sistematicamente, registros fotográficos sobre os espaços urbanos na cidade do Rio de Janeiro.

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