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ARTÍCULO
TITULO

Modernismo versus pós-modernismo: o plano de Mies van der Rohe para Londres

Fernando Guillermo Vázquez Ramos    

Resumen

Este artigo discute as razões que levaram ao indeferimento de um projeto que Mies van der Rohe fez para a City de Londres nos anos 1960. Aprovado pelas autoridades em 1969, o projeto foi indeferido em 1982. Em 1984, o empresário Peter Palumbo, que contratara Mies em 1962, entrou com um pedido de reconsideração, que foi novamente rejeitado, em 1985. Terminava o longo processo de mais de 20 anos, que poderia ter dado ?um Mies? à Londres, sendo substituído por um edifício de James Stirling. A mudança de atitude (aceita nos 1960, rejeitada nos anos de 1980) mostra o enfrentamento entre as visões moderna e pós-moderna, manifestadas no último quartel do Século XX. A pesquisa foi realizada sobre documentos públicos do arquivo Mansion House Scheme (Royal Institute of British Architects), nos quais (reports do processo) fica evidente que havia duas posições contrárias e legalmente bem sustentadas, apoiando ou rejeitando o projeto, o que leva a pensar que o indeferimento foi movido por outras razões. Além de expor o acontecido, este artigo aponta as motivações de caráter cultural, sobretudo estético, subjacente ao complexo processo que moldou essa área da City londrina. A reflexão apresentada embasa sua posição metodológica fundamentalmente em três formas de aproximação com o problema, através das quais, acredita-se que é possível interpretar e ponderar o porquê aquela sociedade, em tão pouco tempo, encampou e depois rejeitou o mesmo projeto. São elas: o valor da imagem, a identidade e, principalmente, o gosto.

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