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ARTÍCULO
TITULO

Ocorrência e análise de injúrias de Costalimaita ferruginea (Fabricius, 1801) (Coleoptera: Chrysomelidae) em clones de Eucalyptus em Alagoas

Maria Eugênia Vieira Xavier    
Mariana Oliveira Breda    
Elmadã Pereira Gonzaga    
Djison Silvestre dos Santos    
João Gomes da Costa    

Resumen

O besouro-amarelo, Costalimaita ferruginea (Fabricius, 1801) (Coleoptera: Chrysomelidae) é comumente relatado em espécies de Eucalyptus ocasionando injúrias, principalmente, em plantios novos. Devido à ausência de informações sobre esse inseto em Alagoas, o objetivo desse trabalho foi relatar a ocorrência de Costalimaita ferruginea e analisar os níveis e a distribuição vertical de injúrias em povoamentos clonais experimentais de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla (VE 41, I 1 44, TP 361, VCC 865). As injúrias provocadas por Costalimaita ferruginea em folhas desses clones foram avaliadas em plantio experimental instalado no Município de Rio Largo, Alagoas, Brasil. Para avaliação das injúrias foram analisadas 25 plantas por clone. Estimou-se os níveis de injúrias de Costalimaita ferruginea por meio de notas visuais, baseadas em uma escala de níveis de injúrias que variou de 0 a 100% (Notas 1 a 4). Para distribuição vertical foi analisada a porcentagem de injúrias distribuídas na região apical, mediana e basal das plantas. As médias das notas das injúrias causadas por Costalimaita ferruginea em plantas dos diferentes clones variaram entre 1,32 para o clone VE 41 a 2,04 para o clone TP 361. Os clones de eucalipto avaliados apresentaram diferentes distribuições espaciais de injúrias entre as regiões apical, mediana e basal, exceto o clone I1 44. De forma geral, a região apical apresentou variação de porcentagem de injúrias entre 60% a 18,6%. Para região mediana, a variação foi de 62,6% a 31%. A região basal apresentou as menores porcentagens, variando de 16,6% a 8,6%. Assim, foi constatada a primeira ocorrência de Costalimaita ferruginea em plantio experimental de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla no estado de Alagoas, revelando diferentes níveis de injúrias para os clones, sendo o clone TP 361 o mais atacado. A região mediana apresentou a maior porcentagem de injúrias.

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