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MULTIESCALARIDADE, RELAÇÕES ESPACIAIS E DESAFIOS ECOLÓGICO-SOCIAIS DA CLIMATOLOGIA SULAMERICANA. O caso do Deserto de Atacama

Hugo ROMERO, Magaly MENDONÇA, Manuel MENDEZ, Pamela SMITH

Resumo


A partir de uma perspectiva geográfica são analisados à multiescala fatores qualitativos e componentes que dão especificidade ao clima no deserto de Atacama, o mais seco do mundo, e montanhas e planaltos andinos dos quais dependem as fontes de água, a ocupação humana e as atividades econômicas, especialmente a mineração, que é a principal base para o crescimento econômico neste país. A monção da América do Sul, que associa as massas e os fluxos de ar do interior do continente, com o altiplano e as costas do Pacífico atua como o componente macroclimático mais importante, enquanto na mesoescala, as condições topoclimáticas, associadas à exposição, altitude e orografia dos relevos determinam o conteúdo de água nas paisagens. A demanda por água gerada pelo boom de mineração e as estratégias de adaptação das comunidades indígenas ante a mudança e variabilidade climática condicionam o significado dos socioclimas, cujos elementos naturais e socioeconômicos devem ser integrados interdisciplinaria e escalarmente.Palavras Chave: Multiescalaridade, climatologia, Monção da América do Sul, Deserto do Atacama

Palavras-chave


Multiescalaridad; Climatología; Monzón Sudamericano; Desierto de Atacama

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/abclima.v8i0.25785