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ARTÍCULO
TITULO

Detecção de espécies fúngicas e avaliação da produção de micotoxinas em sementes de Bixa orellana (Linnaeus, 1753) in natura comercializadas a varejo

Lucas Tiné Pereira da Silva    
Danielle Cristina Machado Costa    
Emilio Telles de Sá Moreira    

Resumen

Os fungos quando crescem em determinados alimentos, possuem a capacidade de deteriorá-los produzindo metabólicos naturais chamados de micotoxinas. A contaminação desses alimentos acarreta diversos problemas desde o desperdício da matéria prima aos efeitos nocivos da ingestão desses alimentos, além do potencial carcinogênico, teratogênico e mutagênico que tais micotoxinas possuem. A Bixa orellana, planta conhecida popularmente como urucum, é amplamente utilizada desde a cultura indígena à indústria têxtil, alimentícia (produção de colorau) e na produção de remédios. A cor característica das sementes se dá pela presença de carotenóides, pigmentantes presentes na natureza, como a bixina, que podem desempenhar um grande papel nas ações fisiológicas auxiliando nas interações anti-inflamatórias e auxiliando nos processos lipídicos e cardíacos, além de apresentar propriedades antibacteriana e antifúngica. O presente estudo teve como objetivo realizar a análise do crescimento fúngico em sementes de Urucum, isolando e identificando os agentes infectantes. Utilizaram-se sementes de Urucum vendidas a varejo, separadas por tratamento: semente inteira não lavada, moída não lavada, inteira lavada com hipoclorito 2,5%, moída lavada com hipoclorito 2,5%. Tais sementes foram cultivadas em meio de cultivo DRCB com acompanhamento de crescimento de 24 em 24 horas. A identificação das espécies fúngicas foi dada através da utilização do método de microcultivo em lâmina. As estruturas foram classificadas em: hifas septadas ou asseptadas, hialinas ou demáceas e sua respectiva estrutura de reprodução. A determinação de espécie foi feita através da análise da estrutura de reprodução seguindo a chave de identificação. Os principais fungos encontrados foram: Aspergillus flavus e Aspergillus niger. Conclui-se que, a contaminação fúngica nos grãos de urucum está presente, tanto em amostras in natura quanto sanitizadas, salientando-se a importância de uma vigilância sanitária mais abrangente e métodos eficazes na conservação e higienização dos grãos.