Resumen
Este artigo tem por objetivo analisar como uma subsidiária de Tecnologia da Informação (TI) pode contribuir para a economia dos custos de transação de um grupo financeiro multinacional. Para melhor compreender essa relação e identificar se há ou não economia nos custos de transação, foi feito um estudo de caso com a intenção de buscar evidências das cinco dimensões da teoria dos custos de transação: oportunismo, racionalidade limitada, incerteza, especificidade de ativos e frequência da transação. Os dados utilizados para a pesquisa foram obtidos por meio de pesquisa bibliográfica e documental, e entrevistas com funcionários das duas empresas de um grupo financeiro multinacional. Os resultados demonstram que a capacidade de centralização das informações, com o intuito de desenvolver competências para inovar ou para a customização dos serviços prestados pela empresa mãe, foi um dos fatores que motivaram a manutenção de uma estrutura própria de TI. Além disso, em virtude dos pressupostos comportamentais, das características das transações e dos ativos envolvidos, manter a estrutura de TI integrada na dimensão hierárquica, na forma de uma subsidiária, pode garantir à organização principal economia nos custos de transação. Os resultados deste estudo ratificam os princípios sobre a Teoria dos Custos de Transação.