ARTÍCULO
TITULO

PROJEÇÕES CLIMÁTICAS REGIONALIZADAS PARA O ESTADO DO TOCANTINS, BRASIL, NOS CENÁRIOS RCP 4.5 E RCP 8.5

Rhonan Martins de Sousa    
Marcelo Ribeiro Viola    
Sin Chan Chou    
Marcos Vinicius Giongo Alves    
Junior Cesar Avanzi    

Resumen

Os possíveis impactos sobre os recursos hídricos e a biodiversidade do Cerrado decorrentes da alteração de origem antrópica da concentração de Gases de Efeito Estufa (GEEs) é tida como uma das principais problemáticas ambientais do século XXI. O avanço de pesquisas sobre essa temática é realizado a partir da aplicação de modelos climáticos, que possibilitam a avaliação de cenários exploratórios futuros. Nesse contexto, objetivou-se avaliar as mudanças climáticas projetadas pelo modelo climático regional Eta dirigido pelos modelos globais HadGEM2-ES e MIROC5 para o início (2011-2040) e metade (2041-2070) do século XXI no Estado do Tocantins, para as trajetórias representativas de concentração, RCP 4.5 e RCP 8.5. Levando-se em consideração o regime pluvial inerente ao Tocantins, os resultados foram analisados para as estações chuvosa (de outubro a março) e estiagem (de abril a setembro), tendo sido abordadas as seguintes variáveis: precipitação, evapotranspiração real, temperaturas (média, máxima e mínima) e umidade relativa. A análise das projeções climáticas futuras mostrou possibilidade de severas alterações nos regimes hídrico e térmico no estado do Tocantins nos RCPs 4.5 e 8.5 no século XXI. As projeções de mudanças mais severas de precipitação e temperatura foram pelo Eta-MIROC5 e Eta-HadGEM2-ES, respectivamente, ambas no cenário RCP 8.5. As projeções mostram possibilidade de redução da precipitação de até 524,8 mm.6meses-1 (out-mar) para o início do século XXI, sobretudo para a região Sul. Para as temperaturas (média, mínima e máxima) foram projetadas mudanças positivas em todas as análises. As mudanças mais severas foram para a metade do século XXI, de até 5,1°C para as temperaturas médias, 5,9ºC para as temperaturas máximas e 4,8ºC para as temperaturas mínimas, sobretudo para a região Sudoeste nas proximidades da Ilha do Bananal

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