ARTÍCULO
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A tecnologia social PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) e a sua efetividade no desenvolvimento rural no semiárido: o caso da APAOrgânico

Danessa Rafaella da Silva    
Adriana Estela Sanjuan Montebello    

Resumen

Esta pesquisa foi desenvolvida no Sertão de Alagoas, entre os meses de julho de 2018 e março de 2019, onde se estudou um grupo de agricultores membros da Associação de produtores em agroecologia ? APAOrgânico, situada no município de Pão de Açúcar-AL. A associação conta com 29 sócios, porém apenas 22 estão ativos com a produção junto à associação. Assim, este estudo tem como objetivo geral verificar o papel da tecnologia social PAIS para a Associação de Produtores em Agroecologia (APAOrgânico) na promoção do desenvolvimento rural no semiárido. A metodologia escolhida foi um estudo de caso, de caráter exploratório, configurada como qualitativa e quantitativa (por meio da aplicação de formulários semiestruturados com onze agricultores, levantamento e sistematização de dados secundários sobre a temática abordada e também relatos dos agricultores entrevistados). De forma geral, em Pão de Açúcar-AL 730 pessoas foram atendidas com tecnologias sociais (água para beber). Destaca-se, então, que o fortalecimento dos agricultores por meio da APAOrgânico tem sido importante no cenário do desenvolvimento rural sustentável, como também para convivência com o semiárido. A tecnologia PAIS foi responsável por possibilitar acesso às tecnologias que facilitaram adaptação para que a produção agroecológica fosse possível, como a produção em mandalas. Sem a tecnologia PAIS, muitos agricultores não disporiam de meios para produzir, pois não teriam ferramentas para captar a água da chuva, bem como para captar água do rio para realizar irrigação. Com relação à diferença dos produtos agroecológicos para o convencional, 36,36% dos agricultores relataram que a qualidade é a principal diferença, seguida de 27,27% que apontaram preço e a qualidade e 27,27% responderam outros. Isso é percebido porque 54,55% dos entrevistados já utilizaram algum tipo de agrotóxico, ao passo que 45,45% nunca utilizaram.

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