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Configuração da borda urbana de Passo Fundo/RS: a análise dos Sistema de Espaços Livres e de padrões morfológicos

Laércio Stolfo Maculan    

Resumen

O objetivo do estudo é através da a análise dos padrões morfológicos apontar as causas e efeitos que configuram a borda urbana de Passo Fundo/RS. A cidade é classificada como uma capital regional do tipo B, tendo influência e polarizando uma aglomeração que conta com aproximadamente 1,08 milhões de habitantes (IBGE, 2008). O delineamento metodológico foi estruturado em três etapas: primeiramente a borda urbana foi delimita em dez Unidades de Paisagem (UP), segundo Silva et al. (2014); na segunda etapa foram categorizados os Sistemas de Espaços Livres (SEL); por último, foram indicados os padrões morfológicos presentes em cada uma das UP. Os resultados apontam que as características do SEL ambiental tendem a gerar tecidos fragmentados. Quanto ao SEL urbano de práticas sociais os agentes privados implantaram espaços voltados à recreação e lazer, contudo, a realidade é completamente diferente nas demais praças que necessitam de um programa de necessidade que atenda a diferentes perfis e atividades. No SEL privado os agentes privados são responsáveis por produtos que contam com elementos morfológicos voltados para média e alta renda e pela implantação de condomínios fechados. Quanto às camadas de baixa renda há dois fenômenos que demonstram a urgência no desenvolvimento de políticas públicas. O primeiro trata da consolidação e do adensamento construído em bairros implantados pelo agente público, e o segundo indicam a falta de oportunidade e de soluções que viabilizem a necessidade de habitação deste perfil de moradores. Este trabalho buscou apresentar a diversidade de padrões morfológicos que compõem a forma da borda urbana de Passo Fundo, com o intuito de colaborar na configuração de políticas públicas e legislações urbanísticas que sejam capazes de compreendem as especificidades da borda urbana.

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