Resumen
Os índices de liquidez têm sido supervalorizados pela análise financeira tradicional. Tais índices demonstram o quão solvente a empresa é, minimizando assim, o risco de insolvência. A capacidade de pagamento das empresas pode ser avaliada por meio de quatro indicadores, que são: Índice de Liquidez Corrente (ILC), Índice de Liquidez Seca (ILS), Índice de Liquidez Geral (ILG) e Índice de Liquidez Imediata (ILI) os quais são obtidos diretamente das informações do Balanço Patrimonial. No entanto, a simplicidade conceitual e a facilidade de obtenção dos índices de liquidez não revelam as limitações ? decorrentes dos pressupostos contábeis, da ausência de qualificação e de questões matemáticas ? que possuem. Para que a liquidez de uma empresa seja analisada de forma precisa, é necessário que o analista complemente as informações, inclusive com outras demonstrações contábeis que possui um aspecto mais dinâmico frente ao aspecto estático do Balanço Patrimonial, além de possuir o atributo da análise da liquidez, também é de fácil compreensão para os consumidores da informação, observando e aplicando os princípios contábeis de forma a obter maior precisão na execução e obtenção de resultados favoráveis. E é nesse sentido que o presente Artigo discorre, apresentando limitações existentes na análise tradicional e propondo alternativas para uma análise de liquidez mais consistente.